O final do ano, culminando com o Natal, representa a alta temporada de faturamento para o comércio. A demanda elevada das festividades injeta um volume de vendas excepcional para o varejo. Contudo, não são só as ações para atrair clientes, descontos e estratégias de impulsionamento de vendas que definem o sucesso dessa operação. Para que essa receita se materialize em lucro real e sustentável, o setor precisa tratar a gestão contábil/ fiscal não como uma obrigação, mas sim como um elemento estratégico fundamental.
É importante observar que este cenário de intensa movimentação pode multiplicar também algumas vulnerabilidades. Inconsistências se tornam mais prováveis, desde a aplicação incorreta de impostos até a falha na conformidade de notas fiscais e na entrega de dados ao Fisco. Garantir o compliance e a precisão dos cálculos é o verdadeiro teste para transformar o faturamento bruto em lucro líquido.
Pontos de atenção do varejo para o final de ano
Para mitigar os riscos inerentes à movimentação intensa de fim de ano, o varejo precisa priorizar a atenção aos seguintes pontos:
– Robustez na emissão de documentos fiscais
É imperativo que os sistemas de emissão de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) e de consumo (NFC-e) sejam automatizados e escaláveis. A sobrecarga manual é a principal causa de erros como notas rejeitadas, duplicidades ou o uso incorreto do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), o que exige correção e retificação sob pressão.
– Conformidade na tributação de ofertas
Com a intensa movimentação de vendas, alterações de preços, descontos promocionais e cashbacks, garantir que a tributação esteja perfeitamente calibrada em todos os sistemas é vital. A precisão na classificação fiscal (NCM) e nas alíquotas é a linha de defesa contra divergências. Um erro na precificação ou na aplicação de um benefício fiscal pode ser rapidamente amplificado pelo volume, configurando infração e gerando autuações.
– Gerenciamento do Pós-Venda
O período subsequente ao Natal registra um aumento significativo nas ocorrências de trocas e devoluções. É fundamental estabelecer um controle processual rigoroso, assegurando a correta emissão das notas de devolução e o estorno adequado dos tributos. Essa diligência é essencial para prevenir inconsistências contábeis e passivos fiscais.
– Controle de Estoque
O estoque não é apenas um ativo comercial. Vendas de produtos com Substituição Tributária (ICMS-ST) ou Regimes diferenciados exigem uma conciliação rigorosa entre o estoque físico e os registros fiscais. Sistemas ERP e contábeis devem estar integrados para garantir a rastreabilidade fiscal de cada item. Sem esse controle, a margem para desenquadramento e para a glosa de créditos é alta.
Para garantir que o Natal traga um resultado positivo para o caixa é preciso planejamento. Não basta vender – é preciso vender em conformidade e com previsibilidade.
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