Os investimentos em tecnologia por parte da Receita Federal seguem crescendo ano a ano com o objetivo de combater a sonegação fiscal e outras irregularidades tributárias.
Como já comentamos por aqui, 97% dos autos de infração registrados pela Receita Federal são gerados automaticamente pelos sistemas de fiscalização, comprovando o alto índice de automação do Fisco.
A expectativa da Receita Federal para 2017 com autuações que era de R$ 143,43 bilhões, chegou a R$ 204,99 bilhões – um montante 68,5% maior do que o total lançado em 2016 (R$ 121,66 bilhões).
Os resultados de 2018 ainda não foram divulgados pela Receita, porém, a estimativa apresentada no início do ano passado alcança R$ 148,99 bilhões.
Irregularidades com maior propensão a autos de infração
Abaixo, listamos as irregularidades com maior propensão a autos de infração previstos para 2019:
- Notas fiscais não escrituradas
- Transporte de saldo credor incorreto na Gia de um mês para o outro
- Irregularidades entre GIA x EFD
- Aquisição de material de Uso e Consumo com crédito indevido
- Aquisição de Ativo Imobilizado com crédito indevido
- Análise do Crédito de Ativo Imobilizado escriturado (CIAP);
- Notas Fiscais modelo 1 e 8
- Quebra de Sequência – Saídas
- Alíquotas ICMS
- Cálculo do ICMS
- Notas Fiscais Inutilizadas
- CFOP x UF
- Nota Fiscal Emissão própria com Contribuinte
- CST – Inadequada
- Duplicidade de Cadastro de produtos – Reg 0200
- Cruzamento dos registros – 0200 X C170
- Divergências entre DCTF x EFD-C
- Divergências DCTF x DARF
- Divergências entre
- DRE X ECF/ ECD/ EFD-C
- Balancete X ECD
- Balanço X ECF
Onde as empresas mais erram?
Nesse cenário, são muitos os desafios enfrentados pelas empresas:
- Regras e critérios de geração dos arquivos para geração das obrigações fiscais feitas de forma independente;
- Falta de cruzamento das informações geradas entre as diversas origens de informações;
- Deficiência na localização tributária do ERP;
- Vícios de ajustes diretamente na base de dados fiscal;
- Constante atualização na legislação versus falta de clareza das leis;
- Geração das obrigações por diferentes sistemas não integrados;
- Grande volume de atividades diárias;
- Gap’s de processos.
Em consequência dessas dificuldades, os contribuintes acabam caindo em erros comuns, como:
- Preenchimento incorreto dos campos sobre o valor do imposto;
- Realizar tomada de créditos tributários de forma indevida ou não realizar o recolhimento dos créditos;
- Pagamento com atrasos;
- Preenchimento Incorreto e/ou a falta de alguns campos nos arquivos enviados para o fisco.
Esteja pronto para as fiscalizações fiscais
Se por um lado as organizações se conscientizaram da importância de contar com tecnologias adequadas para corresponder ao Fisco, por outro faltam pessoas especializadas para conduzir esses processos.
Em um levantamento interno realizado pela equipe da Certacon, 78% das empresas entrevistadas afirmaram terem investido em ferramentas de cruzamento e validação de obrigações acessórias (auditoria digital), mas que na prática não estão conseguindo destinar um analista fiscal sênior da sua equipe para operar a ferramenta, analisar os Gaps e muito menos traçar um plano de ação de mitigação de riscos.
Porém, é fundamental ter um plano de contingência para conferência e correção de irregularidades, antes de ser surpreendido por um auto de infração.
Nossa expertise pode ajudar!
A Certacon inovou seu processo de revisão fiscal preventiva ao propor uma oferta pioneira aos seus clientes: compliance tributário de ponta-a-ponta.
O serviço abrange todas as fases do processo de governança fiscal dos dados que são enviados ao fisco:
- Validação e cruzamento das obrigações acessórias.
- Identificação de benefícios tributários
- Análise retroativa de períodos
- Mapa de riscos fiscais
- Análise Crítica dos principais Gaps a serem solucionados com minuta orientativa para correção.
- Retificações de obrigações acessórias
Então, não sofra mais com regras fiscais e tributárias.
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